UE «descobre» que <em>Yazaki</em><br> recebeu 10 milhões
A Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP está a denunciar os avultados apoios comunitários recebidos pela multinacional Yazaki Saltano, que ameaça despedir meia centena de trabalhadores. Os comunistas de Aveiro destacam a intervenção da deputada comunista no Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo, que colocou à Comissão Europeia, no dia 1, uma pergunta relacionada com os apoios concedidos à multinacional japonesa.
A deputada do PCP lembrou que a Yazaki Saltano está instalada em Portugal há mais de vinte anos e em 1996 chegou a empregar mais de 7 mil trabalhadores. A partir de 1998, iniciou o processo de deslocalização e desvio de linhas produtivas, designadamente para Marrocos, tendo reduzido para cerca de metade o número de trabalhadores, recordou Ilda Figueiredo. A deputada lembrou ainda que a retirada de máquinas já começou.
Actualmente, afirmou na ocasião Ilda Figueiredo, a empresa «ameaça com um despedimento colectivo de cerca de 800 trabalhadores nas duas fábricas». Esta diminuição de postos de trabalho, recordou, é feita «através de pressão psicológica, da colocação de trabalhadores com doenças profissionais numa linha especial criada pela empresa e de mudança para outro horário com perdas salariais». Os elevados ritmos de trabalho contribuem para o aumento das doenças profissionais, como as tendinites.
A Comissão Europeia entregou à deputada do PCP documentos onde se revela a concessão de apoios na ordem dos 10 milhões de euros. A DORAV, lembrando que este valor é o dobro daquele que a referida Comissão revelara ao PCP em Maio de 2005, chama a atenção para o facto de esta resposta significar que a União Europeia «descobriu agora» o real valor dos apoios que concedeu à multinacional japonesa. «Dinheiros e apoios milionários que a Yazaki agora usa para despedir cerca de meio milhar de trabalhadores, que ficam assim com o futuro incerto», denunciam os comunistas.
A deputada do PCP lembrou que a Yazaki Saltano está instalada em Portugal há mais de vinte anos e em 1996 chegou a empregar mais de 7 mil trabalhadores. A partir de 1998, iniciou o processo de deslocalização e desvio de linhas produtivas, designadamente para Marrocos, tendo reduzido para cerca de metade o número de trabalhadores, recordou Ilda Figueiredo. A deputada lembrou ainda que a retirada de máquinas já começou.
Actualmente, afirmou na ocasião Ilda Figueiredo, a empresa «ameaça com um despedimento colectivo de cerca de 800 trabalhadores nas duas fábricas». Esta diminuição de postos de trabalho, recordou, é feita «através de pressão psicológica, da colocação de trabalhadores com doenças profissionais numa linha especial criada pela empresa e de mudança para outro horário com perdas salariais». Os elevados ritmos de trabalho contribuem para o aumento das doenças profissionais, como as tendinites.
A Comissão Europeia entregou à deputada do PCP documentos onde se revela a concessão de apoios na ordem dos 10 milhões de euros. A DORAV, lembrando que este valor é o dobro daquele que a referida Comissão revelara ao PCP em Maio de 2005, chama a atenção para o facto de esta resposta significar que a União Europeia «descobriu agora» o real valor dos apoios que concedeu à multinacional japonesa. «Dinheiros e apoios milionários que a Yazaki agora usa para despedir cerca de meio milhar de trabalhadores, que ficam assim com o futuro incerto», denunciam os comunistas.